Segundo a Agência Fapesp, o trabalho de Siqueira se concentrou nas propriedades antioxidantes da cerveja, ligadas ao retardo do envelhecimento celular e à possível prevenção de doenças como problemas cardíacos e males neurodegenerativos. As principais substâncias da cerveja que fazem esse serviço são os compostos fenólicos, oriundos, no caso da bebida, do malte e do lúpulo.
Siqueira avaliou três marcas nacionais de cerveja e descobriu que elas continham cerca de 400 miligramas por litro de compostos fenólicos, contra 700 mg/l no suco de goiaba e até 2 gramas por litro no suco de uva. A pesquisadora testou as marcas de cerveja durante quatro meses, fazendo cinco análises bioquímicas diferentes a cada dez dias e avaliações de aroma e sabor.
A principal descoberta é que, até 15 dias após a data de fabricação, a cerveja perde 35% de seus compostos fenólicos. Ao longo dos seis meses seguintes (prazo médio de validade da bebida), somem mais 15% dos compostos fenólicos originais. A pesquisadora também verificou o aparecimento do famoso "gosto de papelão" -- na verdade, causado pelo aumento da concentração de um aldeído (substância da mesma família química do formol) na bebida.
Além de tudo isso, vale sempre o aviso: beber só faz bem se for com moderação.
Fonte: G1
Um comentário:
curti o blog..
parabens emmmm
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